quinta-feira, 4 de abril de 2013

Saiu na Imprensa - Câmara de Macabu rejeita a criação de novos cargos

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Proposta da prefeita de Macabu criava seis novos cargos no segundo escalão

A Câmara Municipal de Conceição de Macabu (RJ) reprovou, na última semana, a criação de seis cargos comissionados (DAS II), que exerceria a função de assessor de controle e gestão de contratos administrativos. O projeto de lei 002-2013 previa a atuação dos funcionários nas Secretarias de Obras, Serviços Públicos, Educação, Saúde e Promoção e Desenvolvimento Social.

Sete vereadores foram contra esta proposta. Já o parlamentar Erisvaldo Alves da Silva (PHS) votou a favor. Mesmo não participando da votação, o presidente da câmara, Kódia Ramalho (PV), concordou com a maioria dos colegas. “Não sou favorável à criação destes cargos. Com a vinda de mais quatro secretarias que irão gerar fundos ao município, através de verbas que vem do governo destinado a elas, os cargos de secretários criam-se automaticamente. E ao contrário do que muitos pensam, as novas pastas só vem a somar a força ao nosso município, que passa a receber verbas com destino certo, por isso, a importância dessas secretarias. Já estes cargos comissionados, não seria relevantes, pois, o que compete a essas funções, pode ser executado por secretários e outros gestores de governo”, explicou o parlamentar.

O assessor teria a função de realizar o controle de gestão de contratos administrativos, fiscalizando contratos, tendo responsabilidade diante o tribunal de contas pelas atividades do controle de gestão de contratos da administração direta, atividades conferidas pelas secretarias vinculadas, além das atribuições do regime interno da prefeitura.

O Poder Executivo informou que a criação dos cargos se daria por uma deliberação do Tribunal de Contas do Estado (TCE), exigência que seria anexada ao projeto, o que segundo parlamentares não aconteceu. “Meu voto também é contrário uma vez que não foi apresentado a esta Casa de Leis a deliberação do TCE que exige a criação dos cargos; não podemos transformar setores da administração pública em um verdadeiro cabide de emprego”, finalizou o relator da Comissão de Finanças e Orçamentos – André Fisioterapeuta.

Código de ética – Para que haja mais respeito entre os parlamentares dentro e fora do plenário, o vereador e presidente da câmara de Conceição de Macabu (RJ), Kódia Ramalho (PV), criou o Código de Ética parlamentar. Esse foi um dos primeiros projetos instituídos por ele em 2013 votado e aprovado por unanimidade na última semana.

“É preciso que haja respeito entre todos os parlamentares. Seja dentro da câmara, em redes sociais e nas ruas. Em alguns momentos, ouvir parlamentares usar e escrever inapropriadas publicamente e achei um desrespeito. Penso que devemos dar exemplo e não agir impulsivamente ofendendo uns aos outros, principalmente o poder executivo ou legislativo”, comentou o presidente da câmara.

Entre várias medidas disciplinares, o código prevê a prática da legalidade, defesa de instituições democráticas, livre acesso a administração pública, representatividade, supremacia das decisões em plenário e transparência na prática de suas ações. O vereador lutará ainda pelo exercício de liberdade entre os cidadãos e pela irrestrita defesa da instituição democráticas.

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