quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Saiu na Imprensa - Boatos sobre vereador Kódia Ramalho são desmentidos

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Presidente da Câmara se diz vítima de uma série de inverdades

Na última semana seria julgado um pedido de cassação da prefeita de Macabu Lídia Mercedes a Tedi (PT). No entanto , em mais uma manobra jurídica, a prefeita, acusada de não ter respondido em tempo hábil requerimentos pedindo informações sobre contrato (o que é crime administrativo), conseguiu uma liminar de última hora anulando a sessão.

A abertura do processo de cassação foi aprovada por seis votos a cinco. No entanto, a Justiça entendeu que eram precisos ter oito votos a favor do pedido, por isso a sessão foi suspensa.

Como se não bastasse a manobra judicial, o Legislativo Macabuense, na figura do presidente Kódia Ramalho (PV) passou a ser vítima de uma série de boatos propalados na mídia local. Um deles seria de que Kódia havia feito “lambança” na condução do processo – detalhe, o autor do pedido de cassação não é ele e sim a vereadora Izamirthes Farah (PMN).

Outro boato criado, por um colunista local ligado à prefeita, foi de que o presidente da Casa seria um traidor, por ter votado a favor do pedido de cassação. Além de acusado de estar “em cima do muro”, Kódia também foi acusado de tentar ser candidato numa “dobradinha” com a vereadora Izamirthes, da oposição. Todos estes boatos, no entanto, são rechaçados pelo presidente.

“Sou presidente desta casa. Se não votasse pela abertura estaria indo contra o regimento interno, que no artigo 234 diz que deverá abrir processo caso o pedido de informação não fosse cumprido. Votei como presidente da instituição. Existiu o erro da prefeita de não responder no prazo e não pedir prorrogação para entrega da informação. Quem toma todas atitudes, como recorrera liminar, é a comissão processante, que  é autônoma. E não a mesa diretoria, que dá apenas a base para eles trabalharem. É a comissão que irá recorrer ao Tribunal de Justiça, através da procuradoria jurídica da Câmara de Vereadores. Não será nem eu, nem a mesa, nem os vereadores. Quero que a prefeita entenda a  necessidade que todo governo tem de passar por um julgamento politico, que não aconteceu”, argumentou.

Kódia deixa claro que ele, como presidente da Câmara não anuncia rompimento político e nem cria aliança com vereador algum por conta dessa ação contra a prefeita. “Eu voto primeiro pela minha consciência, com independência e liberdade. Sempre. Mesmo eu fazendo parte da bancada do governo. E agora, faltando 3 anos para o pleito, falar de sucessão municipal é no mínimo um estelionato político. Quero deixar bem claro que na política não podemos escolher nossos adversários, temos como dever escolher sistematicamente nossos parceiros e apoiadores. Por isso todas as minhas decisões mostram que eu tenho sim um lado. E eu não sou gato para ficar em cima de muro”, finalizou.

Fonte: Jornal Expresso Regional
Samanta Fernandes 

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