quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Kódia Ramalho se pronuncia sobre instabilidade política e diz que demanda será levada ao Conselho Nacional de Justiça

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Ao utilizar a tribuna em plenária realizada nesta quinta-feira (28/11), o presidente do Legislativo macabuense, vereador Kódia Ramalho (PV), se pronunciou sobre a instabilidade político-administrativa criada há uma semana no município.

Em um ato de desagravo, Kódia criticou as decisões tomadas pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ), em outras palavras, o parlamentar demonstrou-se insatisfeito com o “entra e sai” na prefeitura do município.

“Independente de quem governe a cidade, está faltando respeito com a população macabuense, criando-se uma instabilidade social e político-administrativa”, disse Ramalho em seu discurso.

Ainda segundo o chefe do Legislativo, a instituição não pode se calar diante dos fatos, uma vez que os últimos acontecimentos tem “achincalhado” a história de 61 anos de emancipação da cidade.

Despartidarizando o discurso, o presidente informou que a Casa de Leis enviará um documento ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ponderando a indignação de toda a população e parlamentares, quanto aos fatos ocorridos desde a última segunda-feira (18/11).

“O município já não suporta mais essa falta de decisão de quem irá permanecer no cargo majoritário. A população no geral, os comerciantes, o próprio funcionalismo público sente-se inseguro com tantas mudanças”, disse.

Já nos minutos finais, Kódia Ramalho falou sobre sua passagem pelo Poder Executivo na manhã desta quinta-feira (28/11), atendendo a um convite feito ontem pelo prefeito reempossado, Cláudio Linhares (PMDB).

Segundo o parlamentar, a conversa com o prefeito foi altamente institucional e republicana, levando em consideração o alto nível do debate e o respeito à independência dos Poderes.

Dentre os assuntos discutidos durante o encontro, Ramalho disse ter levado algumas demandas urgentes, como o orçamento para 2014, além das reinvindicações dos profissionais da educação, quanto a piso salarial e ao plano de cargos e salários.

O presidente enfatizou ainda, que enquanto a demanda da educação e de outros setores não for reanalisada na Lei Orçamentária Anual (LOA), a Casa de Leis não votará o orçamento para 2014, tão pouco a segunda discussão do Plano Plurianual (PPA).

Ao finalizar sua passagem pela tribuna, o parlamentar disse “sonhar com um município que não seja governado por um salvador ou salvadora da Pátria, mas por um povo consciente politicamente e que saiba o que quer”.

Por Pedro Folly/ASCOM

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