Ao utilizar a tribuna em plenária realizada nesta
quinta-feira (28/11), o presidente do Legislativo macabuense, vereador Kódia
Ramalho (PV), se pronunciou sobre a instabilidade político-administrativa criada
há uma semana no município.
Em um ato de desagravo, Kódia criticou as decisões tomadas
pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ), em outras palavras, o parlamentar
demonstrou-se insatisfeito com o “entra e sai” na prefeitura do município.
“Independente de quem governe a cidade, está faltando
respeito com a população macabuense, criando-se uma instabilidade social e
político-administrativa”, disse Ramalho em seu discurso.
Ainda segundo o chefe do Legislativo, a instituição não pode
se calar diante dos fatos, uma vez que os últimos acontecimentos tem
“achincalhado” a história de 61 anos de emancipação da cidade.
Despartidarizando o discurso, o presidente informou que a
Casa de Leis enviará um documento ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ponderando
a indignação de toda a população e parlamentares, quanto aos fatos ocorridos
desde a última segunda-feira (18/11).
“O município já não suporta mais essa falta de decisão de
quem irá permanecer no cargo majoritário. A população no geral, os
comerciantes, o próprio funcionalismo público sente-se inseguro com tantas
mudanças”, disse.
Já nos minutos finais, Kódia Ramalho falou sobre sua
passagem pelo Poder Executivo na manhã desta quinta-feira (28/11), atendendo a
um convite feito ontem pelo prefeito reempossado, Cláudio Linhares (PMDB).
Segundo o parlamentar, a conversa com o prefeito foi
altamente institucional e republicana, levando em consideração o alto nível do
debate e o respeito à independência dos Poderes.
Dentre os assuntos discutidos durante o encontro, Ramalho disse
ter levado algumas demandas urgentes, como o orçamento para 2014, além das
reinvindicações dos profissionais da educação, quanto a piso salarial e ao
plano de cargos e salários.
O presidente enfatizou ainda, que enquanto a demanda da
educação e de outros setores não for reanalisada na Lei Orçamentária Anual (LOA),
a Casa de Leis não votará o orçamento para 2014, tão pouco a segunda discussão
do Plano Plurianual (PPA).
Ao finalizar sua passagem pela tribuna, o parlamentar disse “sonhar com um município que não seja governado por um salvador ou salvadora da Pátria, mas por um povo consciente politicamente e que saiba o que quer”.
Por Pedro Folly/ASCOM
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